Tokwene
ISBN | 9789024797400 |
---|---|
Categoria: | Literatura Moçambicana |
Autor | |
---|---|
Editora | Ndjira |
Livros Relacionados
-
VINTE E ZINCO
SINOPSENuma pequena cidade do Moçambique colonial a violência sustenta um mundo dividido – o dos naturais, em baixo, e, sobre ele, o peso do opressor. De súbito, lá longe, na capital do Império, a terra treme, o pilar da sustentação abate-se.
Vinte e Zinco foi publicado pela primeira vez em Portugal, em 1999, no âmbito das comemorações dos 25 anos do 25 de Abril.
«Vinte e cinco é para vocês que vivem em bairros de cimento
para nós, negros pobres que vivemos
na madeira e zinco, o nosso dia
ainda está para vir.» -
E SE OBAMA FOSSE AFRICANO
SINOPSE
Na sequência do anterior Pensatempos, Mia Couto ressurge com um conjunto de textos de intervenção que resulta da sua participação em encontros públicos nos últimos anos. São textos de reflexão crítica de um autor de ficção que, ao mesmo tempo que reinventa o seu universo, não abdica da sua missão de pensar o mundo.
As intervenções abordam temas que vão da política à literatura, da cultura à antropologia, mas todos eles confirmam como o escritor moçambicano faz da sensibilidade poética um modo de entender a complexidade do nosso tempo. -
TCHOVA XITADUMA Crenças, Paradigmas e doutrinas mutáveis
SINOPSE
«Trata-se dum género que faz um assalto sistemático e erudito à complacência e desmonta de forma implacável os alicerces duma narrativa que vê Moçambique onde ele não está e, provavelmente, nunca estará, sobretudo se ele não se emancipar desses alicerces que fundamentam essa narrativa e servem como correntes à imaginação e inteligência dos moçambicanos»
Elísio Macamo
-
CRISTO CÓSMICO REENCARNOU COMO SAI BABA
SINOPSE
Não sendo a primeira vez que o Homem e o nosso planeta passam por situações de grande desespero e turbulência cósmica, esta nossa actual condição indicia uma possível auto-destruição, uma imensa catástrofe antropo-planetária, a não ser que cada criatura humana se auto-descubra, saiba quem, verdadeiramente, ela é, donde veio e o que está aqui a fazer.
E, actualmente, já há instrumentos e conhecimentos que podem levar a humanidade a fazer a sua mudança interior, a sua reforma intima em direcção à paz e ao Amor. De facto, a chamada Ciência espiritual está a fazer descobertas e a abrir caminhos para autodescobertas profundas sobre o ser Humano e a razão da sua existência.
Por outro lado, a chamada, ainda por muitos, de Ciência formal também já faz incursões e descobertas maravilhas no campo da física moderna, da psicologia, da medicina quântica, da psiquiatria e psicanálise que, por exemplo, no campo investigativo da hipnose regressiva, levaram a reconfirmar a descoberta da lei da reencarnação, que para a maior parte das pessoas era uma hipótese sem fundamento, um mito ou um absurdo perturbador.
Esta obra objectiva-se no sentido de pôr a descoberto antigas-novas realidades de uma Verdade que está ao nosso alcance conhecê-la e que já é tempo de a abordarmos sem medo. Boa Leitura!
-
NIKETCHE Uma história de poligamia
SINOPSE
Rami, casada há vinte anos com Tony, um alto funcionário da polícia, de quem tem vários filhos, descobre que o partilha com várias mulheres, com as quais ele constituiu outras famílias. O seu casamento, de «papel passado» e aliança no dedo, resume-se afinal a um irónico drama de que ela é apenas uma das personagens. Numa procura febril, Rami obriga-se a conhecer «as outras». O seu marido é um polígamo! Na via dolorosa que então começa, séculos de tradição e de costumes, a crueldade da vida e as diferenças abissais de cultura entre o norte e o sul da terra que é sua, esmagam-na.
E só a sabedoria infinita que o sofrimento provoca lhe vai apontando o rumo num labirinto de emoções, de revelações, de contradições e perigosas ambiguidades. Poligamia e monogamia, que significado assumem? Cultura, institucionalização, hipocrisia, comodismo, convenção ou a condição natural de se ser humano, no quadro da inteligência e dos afectos? Paulina Chiziane estende-nos o fio de Ariadne e guia-nos com o desassombro, a perícia e a verdade de quem conhece o direito e o avesso da aventura de viver a vida.
Niketche, dança de amor e erotismo, é um espelho em que nos vemos e revemos, mas no qual, seguramente, só alguns de nós admitirão reflectir-se.
-
CAMBALHOTAS DE DEDOS MARCADOS
SINOPSE
Recorrendo-se a narrações de pensamentos, sentimentos e emoções de actores individuais e colectivos, bem como do estado de espírito de tempos e espaços, reinventa-se revela-se, neste livro, no verídico, fictício e com alguma dose vática, a correlação, isto é, dos Cinco Dedos Marcados. Estes são cidadãos e territórios africanos, natural e historicamente eleitos e predestinados – uma espécie de pessoas-terra ou terras-pessoa,almas e espíritos, representantes minuciosos de seus povos e pátrias.
Os tumultos passos e rumos de Cinco Dedos, autênticas cambalhotas exigentes e marcantes, enrolam-se desde os tempos dos “descobrimentos” e, devido a um compromisso inquebrantável do quinteto, continuam a enroscar-se profundamente nas suas vidas privadas e profissionais. As terríveis piruetas ao causadas por emaranhados e volúveis trajectos políticos, económicos, sociais e culturais do magnético Moçambique, em particular, e da anelada África, em geral.
Até hoje, confrontados com as atitudes incompreensíveis do aromas, numa luta constante entre o bem e o mal , a única certeza certeza que reina nos Cinco Dedos é que, enquanto continuarem a conviver com dores, e as cambalhotas suscitarem clamores, mais romances multiangulares, narrado piruetas de almas e espíritos de vidas multifacetadas, serão escritos na areia, na água, no ar ou na nuvens, mesmo que as respectivas páginas venham ser compostas por marcados continuadores.
a relevância e o significado dos cinco dedos dependem da descoberta, ou não, por parte do leitor, das origens e essenciais nacionais e internacionais dos dramas e dos nomes de Sãotilma, Angs, Mocelso, Obéning e Racaverdão. A única evidencia manifesta neste palco imaginário, cheio de dicotomias ocasionais e sistémicas para além da nudez do Hino da África, é que se trata de uma homenagem a Mwené N’thiya, Mwra N’thiya, Samora Machel, Geração 8 de Março, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique, são Tomé e Príncipe e ao continente africano em geral.
-
CADERNO DE MEMÓRIAS
SINOPSE
… contradições é costume havê-las entre pessoas que habitam os mesmos bairros. Umas, todas bem fundamentadas, tinham a ver com divisões motivadas por inveja, por ciúmes_ “…porque a Jorgeta me disse que tu disseste que eu disse que..” e de competições por causa de namorados. Ou estoutras, originadas por amantismos fracassados ou por créditos não respeitados: “…ontem encontrei o Filimão e disse-lhe umas boas… que sô buro, sô aldrabão, cafajesta sem vergonha na cara… sô mashangana ordinário…pensas que sou uma entra-sai ou dessas da Rua Araújo ou quê…?