António Sopa
ISBN | 7451 |
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Categoria: | Literatura Moçambicana |
Peso | 1386 g |
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Autor | |
Editora | Maguezo Editores |
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PÃO AMARGO
SINOPSE
Nesta obra, o autor vai buscar pequenos detalhes da vida desta sociedade que é a moçambicana.
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CADERNO DE MEMÓRIAS
SINOPSE
… contradições é costume havê-las entre pessoas que habitam os mesmos bairros. Umas, todas bem fundamentadas, tinham a ver com divisões motivadas por inveja, por ciúmes_ “…porque a Jorgeta me disse que tu disseste que eu disse que..” e de competições por causa de namorados. Ou estoutras, originadas por amantismos fracassados ou por créditos não respeitados: “…ontem encontrei o Filimão e disse-lhe umas boas… que sô buro, sô aldrabão, cafajesta sem vergonha na cara… sô mashangana ordinário…pensas que sou uma entra-sai ou dessas da Rua Araújo ou quê…?
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RABHIA
SINOPSE
«Rabhia, uma prostituta assassinada em circunstâncias adequadamente misteriosas- um enigma que a conclusão do livro resolve, mas também complica. […] O conhecedor da capital de Moçambique poderia refazer os passos desorbitados e convulsos da narrativa, unindo os pontos assinalados pelo romance. O que lhe confere mais do que sua quota-parte de plausibilidade- além de um forte teor visualista, energizado pelo estilo vibrante do autor, que alça num compasso veloz.»Hugo Pinto Santos, Público.
«Lucílio Manjate, ao estilo dos grandes mestres do género policial, tem já um detective (tal como Poirrot de Agtha Christie, o Holmes de conam Doyle, o Maigret de Simenon), o Sthoe, que já vem de A legítima dor de D.Sebastião e se apresenta com um notório grau de excentricidade, com tiques e expressões de linguagem especiais (“ Com tudo, somos maningue felizes…”) que o individualizam.» Gilberto Matusse,«Um lugar para o policial»
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TCHOVA XITADUMA Crenças, Paradigmas e doutrinas mutáveis
SINOPSE
«Trata-se dum género que faz um assalto sistemático e erudito à complacência e desmonta de forma implacável os alicerces duma narrativa que vê Moçambique onde ele não está e, provavelmente, nunca estará, sobretudo se ele não se emancipar desses alicerces que fundamentam essa narrativa e servem como correntes à imaginação e inteligência dos moçambicanos»
Elísio Macamo
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O PLEBISCITO
SINOPSE
O plebiscito é uma obra póstuma de José Craveirinha. Ao longo dos quase centena e meia de poemas, craveirinha, o poeta dos vaticínios infalíveis e também o vate da rebeldia, faz um percurso lírico com poemas que nos trazem de novo a sua verve crítica, mordaz, rebelde e insubmissa, mas igualmente nos mostra o poeta nacionalista, o defensor da cultura moçambicana multiétnica e multirracial.
Intransigente para com todos os nepotistas, burocratas, bajuladores, hipócritas e traidores, os poemas acabam por constituir uma obra étnica, um pouco em contra-ponto à inicial obra épica criada no período colonial e que tem em Xigubo e Karingana wa karingana o testemunho lírico dessa epicidade.
No fundo José craveirinha quer fazer um plescito sobre atitudes e leis que contrariam a revolução e a necessária ética humana e socio-política como foi, por exemplo, o caso da contestada lei das chicotadas e a pena de morte.
Terminando com um poema sobre a paz, o poeta José craveirinha quer no fundo e em verdade um plebiscito para uma sociedade mais ética e plena de paz
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CAMBALHOTAS DE DEDOS MARCADOS
SINOPSE
Recorrendo-se a narrações de pensamentos, sentimentos e emoções de actores individuais e colectivos, bem como do estado de espírito de tempos e espaços, reinventa-se revela-se, neste livro, no verídico, fictício e com alguma dose vática, a correlação, isto é, dos Cinco Dedos Marcados. Estes são cidadãos e territórios africanos, natural e historicamente eleitos e predestinados – uma espécie de pessoas-terra ou terras-pessoa,almas e espíritos, representantes minuciosos de seus povos e pátrias.
Os tumultos passos e rumos de Cinco Dedos, autênticas cambalhotas exigentes e marcantes, enrolam-se desde os tempos dos “descobrimentos” e, devido a um compromisso inquebrantável do quinteto, continuam a enroscar-se profundamente nas suas vidas privadas e profissionais. As terríveis piruetas ao causadas por emaranhados e volúveis trajectos políticos, económicos, sociais e culturais do magnético Moçambique, em particular, e da anelada África, em geral.
Até hoje, confrontados com as atitudes incompreensíveis do aromas, numa luta constante entre o bem e o mal , a única certeza certeza que reina nos Cinco Dedos é que, enquanto continuarem a conviver com dores, e as cambalhotas suscitarem clamores, mais romances multiangulares, narrado piruetas de almas e espíritos de vidas multifacetadas, serão escritos na areia, na água, no ar ou na nuvens, mesmo que as respectivas páginas venham ser compostas por marcados continuadores.
a relevância e o significado dos cinco dedos dependem da descoberta, ou não, por parte do leitor, das origens e essenciais nacionais e internacionais dos dramas e dos nomes de Sãotilma, Angs, Mocelso, Obéning e Racaverdão. A única evidencia manifesta neste palco imaginário, cheio de dicotomias ocasionais e sistémicas para além da nudez do Hino da África, é que se trata de uma homenagem a Mwené N’thiya, Mwra N’thiya, Samora Machel, Geração 8 de Março, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique, são Tomé e Príncipe e ao continente africano em geral.
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VINTE E ZINCO
SINOPSENuma pequena cidade do Moçambique colonial a violência sustenta um mundo dividido – o dos naturais, em baixo, e, sobre ele, o peso do opressor. De súbito, lá longe, na capital do Império, a terra treme, o pilar da sustentação abate-se.
Vinte e Zinco foi publicado pela primeira vez em Portugal, em 1999, no âmbito das comemorações dos 25 anos do 25 de Abril.
«Vinte e cinco é para vocês que vivem em bairros de cimento
para nós, negros pobres que vivemos
na madeira e zinco, o nosso dia
ainda está para vir.»