SOBRE O AUTOR

Justino Jaime de Abreu, é filho de Jaime de Abreu, de (profissão enfermeiro), e de Emília Manuel Correia, nascido a 15 de Mao daquele que foi o milésimo, nonacentésimo e sexagésimo oitavo ano, na localidade de Mexixine, distrito de Namacurra, provincia da Zambézia, cuja capital é banhada pelo rio dos Bons Sinais.
Aos nove anos concluiu o ensino primário em vila Cândida na localidade do mesmo nome e em mil novecentos e oitenta e um, concluiu o ciclo preparatório do qual o confere a honra de prosseguir com os estudos, tendo ingressado num Seminário Missionári, concluindo assim, o curso de filosofia e mais tarde, (1986, é incorporado nas fileiras das Forças Armadas de Moçambique/ FPLM; à luz do “Chamamento da pátria” que clamava aos jovens à sua defesa, donde é patenteado a Tenente, exercendo o cargo de chefe dos efectivos na Primeira Brigada de Infantaria Motorizada até à altura de passagem à disponibilidade.
De Abreu é um homem que no cumprimento da sua nobre missão ao serviço da pátria, demonstrou que o sacrifício é algo que bem faz ao homem.
Formado igualmente em electrotecnia pela antiga Mecanagro, o de Abreu, frequenta o II curso de Literaturas Africanas sob égide da Universidade Eduardo Mondlane. Adquire assim, a técnica de escrever, falar a escrever ou filosofar o seu sentimento pintando as linhas de papel branco.
Mas há uma coisa que o de Abreu sempre nos disse em conversa; que a arte de escrever é juntar-se ao invisível e fazer-se dele um acto para sua inspiração.
No exército, de Abreu aprendeu a forjar a unidade do espírito empreendedor, tendo ficado com algumas lições de que um homem que não serve a nação, não se sente patriota enraizado, nunca será o espelho da nação, muito menos o sal da sociedade que viu nascer.