• LOUCO, FABULOSO E INSUBMISSO

    SINOPSE

    A vida é uma coisa incerta, eu sei.Hoje, isso eu sei mais do que ninguém; eu não posso mais me iludir acerca desse axioma. A vida não é uma cisa fácil de mastigar. Nós próprios é que nos induzimos à tentação, perdemos a rota para ela, ficando cada vez mais indefesos.

    Porém, sei, mais do que ninguém, que eu tentei vivê-la da minha maneira, transportar o seu ser-fardo em ser-sonho, poucos sabem o que significa isso!

    Eu, que me acostumei, ultimamente, à vida de solidão- a imagem de homem-subterrâneo, coagulado de frio das muralhas, acostumei-me à dor e a dor não me fez mais nenhuma mossa.

    Meu pai H Vicente, na infância, sempre me dizia. “ Não sonhes demais, Nino, os sonhos fazem mal”, recusei ouvir seus conselhos, fechei-me e me transformei fundado uma base de vida com alicerces de balões azuis, e aqui estou.

    Eu não sou algo que valha; perdi o sentido da validade das  coisas, pois a importância delas já nada me diz. Fabriquei uma couraça frágil à minha volta que me sustenta.

    Eu vivi diversos momentos da vida, mais que ninguém, conheci a fragilidade do corpo e da alma; pela fome; experimentei a turbulência da paixão que criou cápsulas doidas dentro de mim. As lágrimas paradoxais, a escravidão da mentira, a sedução, a mentira, são como o meu pão de dia a dia; a ruptura da minha família foi como o colapso duma nação vencida, isso doeu-me mais que todas as dores.

    Depois vivi o pais de sete pecados, e até, finalmente, escapar ileso do “amor dormido”.

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