ENCONTRO EM ROSEBANK
700,00 MT
SINOPSE
Quando Audrey e Nomssa ultrapassaram a distância que mantinham nos primeiros encontros – rompendo a barreira turva da indecisão -, as suas conversas passaram para lá da simples vida académica. Puseram de lado o jargão escolar. Já falavam das suas próprias vidas aberta e intimamente. A amizade consolidava-se a olhos vistos.
Esgotado
Lex Mucache
9789898901736
ISBN | 9789898901736 |
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Categoria: | Literatura Moçambicana |
Peso | 215 g |
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Autor | |
Editora | FUNDZA |
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AS MULHERES DE CINZA
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Mulheres de Cinza é o primeiro livro de uma trilogia sobre os derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império em África dirigido por um africano. Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses) foi o último de uma série de imperadores que governou metade do território de Moçambique. Derrotado em 1895 pelas forças portuguesas comandadas por Mouzinho de Albuquerque, Ngungunyane foi deportado para os Açores onde veio a morrer em 1906. Os seus restos mortais terão sido trasladados para Moçambique em 1985.
Existem, no entanto, versões que sugerem que não foram as ossadas do imperador que voltaram dentro da urna. Foram torrões de areia. Do grande adversário de Portugal restam areias recolhidas em solo português.
Esta narrativa é uma recreação ficcional inspirada em factos e personagens reais.Serviram de fonte de informação uma extensa documentação produzida em Moçambique e em Portugal e, mais importante ainda, diversas entrevistas efectuadas em Maputo e Inhambane.
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O PLEBISCITO
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O plebiscito é uma obra póstuma de José Craveirinha. Ao longo dos quase centena e meia de poemas, craveirinha, o poeta dos vaticínios infalíveis e também o vate da rebeldia, faz um percurso lírico com poemas que nos trazem de novo a sua verve crítica, mordaz, rebelde e insubmissa, mas igualmente nos mostra o poeta nacionalista, o defensor da cultura moçambicana multiétnica e multirracial.
Intransigente para com todos os nepotistas, burocratas, bajuladores, hipócritas e traidores, os poemas acabam por constituir uma obra étnica, um pouco em contra-ponto à inicial obra épica criada no período colonial e que tem em Xigubo e Karingana wa karingana o testemunho lírico dessa epicidade.
No fundo José craveirinha quer fazer um plescito sobre atitudes e leis que contrariam a revolução e a necessária ética humana e socio-política como foi, por exemplo, o caso da contestada lei das chicotadas e a pena de morte.
Terminando com um poema sobre a paz, o poeta José craveirinha quer no fundo e em verdade um plebiscito para uma sociedade mais ética e plena de paz
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CADERNO DE MEMÓRIAS
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… contradições é costume havê-las entre pessoas que habitam os mesmos bairros. Umas, todas bem fundamentadas, tinham a ver com divisões motivadas por inveja, por ciúmes_ “…porque a Jorgeta me disse que tu disseste que eu disse que..” e de competições por causa de namorados. Ou estoutras, originadas por amantismos fracassados ou por créditos não respeitados: “…ontem encontrei o Filimão e disse-lhe umas boas… que sô buro, sô aldrabão, cafajesta sem vergonha na cara… sô mashangana ordinário…pensas que sou uma entra-sai ou dessas da Rua Araújo ou quê…?
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O MAPEADOR DE AUSÊNCIAS
SINOPSEDiogo Santiago é um prestigiado e respeitado intelectual moçambicano. Professor universitário em Maputo, poeta, desloca-se pela primeira vez em muitos anos à sua terra natal, a cidade da Beira, nas vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem que os seus concidadãos lhe querem prestar.
Mas o regresso à Beira é também, e talvez para ele seja sobretudo, o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando ainda Moçambique era uma colónia portuguesa. Menino branco, é filho de um pai jornalista e sobretudo poeta, e de uma mãe toda sentido prático e completamente terra-a-terra. Do pai recorda o que viveu com ele: duas viagens ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, a sua perseguição e prisão pela PIDE, mas sobretudo, e em tudo isto, o seu amor pela poesia. Mas recorda também, entre os vivos, o criado Benedito (agora dirigente da FRELIMO) e o seu irmão Jerónimo Fungai, morto a tiro nos braços da sua amada, a bela e infeliz Mariana Sarmento, o farmacêutico Natalino Fernandes, o inspector da PIDE Óscar Campos, a tenaz e poderosa Maniara, e muitos outros; e de entre os mortos sobressaem o régulo Capitine, que vê uma mulher a voar -
NIKETCHE Uma história de poligamia
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Rami, casada há vinte anos com Tony, um alto funcionário da polícia, de quem tem vários filhos, descobre que o partilha com várias mulheres, com as quais ele constituiu outras famílias. O seu casamento, de «papel passado» e aliança no dedo, resume-se afinal a um irónico drama de que ela é apenas uma das personagens. Numa procura febril, Rami obriga-se a conhecer «as outras». O seu marido é um polígamo! Na via dolorosa que então começa, séculos de tradição e de costumes, a crueldade da vida e as diferenças abissais de cultura entre o norte e o sul da terra que é sua, esmagam-na.
E só a sabedoria infinita que o sofrimento provoca lhe vai apontando o rumo num labirinto de emoções, de revelações, de contradições e perigosas ambiguidades. Poligamia e monogamia, que significado assumem? Cultura, institucionalização, hipocrisia, comodismo, convenção ou a condição natural de se ser humano, no quadro da inteligência e dos afectos? Paulina Chiziane estende-nos o fio de Ariadne e guia-nos com o desassombro, a perícia e a verdade de quem conhece o direito e o avesso da aventura de viver a vida.
Niketche, dança de amor e erotismo, é um espelho em que nos vemos e revemos, mas no qual, seguramente, só alguns de nós admitirão reflectir-se.
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CAMBALHOTAS DE DEDOS MARCADOS
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Recorrendo-se a narrações de pensamentos, sentimentos e emoções de actores individuais e colectivos, bem como do estado de espírito de tempos e espaços, reinventa-se revela-se, neste livro, no verídico, fictício e com alguma dose vática, a correlação, isto é, dos Cinco Dedos Marcados. Estes são cidadãos e territórios africanos, natural e historicamente eleitos e predestinados – uma espécie de pessoas-terra ou terras-pessoa,almas e espíritos, representantes minuciosos de seus povos e pátrias.
Os tumultos passos e rumos de Cinco Dedos, autênticas cambalhotas exigentes e marcantes, enrolam-se desde os tempos dos “descobrimentos” e, devido a um compromisso inquebrantável do quinteto, continuam a enroscar-se profundamente nas suas vidas privadas e profissionais. As terríveis piruetas ao causadas por emaranhados e volúveis trajectos políticos, económicos, sociais e culturais do magnético Moçambique, em particular, e da anelada África, em geral.
Até hoje, confrontados com as atitudes incompreensíveis do aromas, numa luta constante entre o bem e o mal , a única certeza certeza que reina nos Cinco Dedos é que, enquanto continuarem a conviver com dores, e as cambalhotas suscitarem clamores, mais romances multiangulares, narrado piruetas de almas e espíritos de vidas multifacetadas, serão escritos na areia, na água, no ar ou na nuvens, mesmo que as respectivas páginas venham ser compostas por marcados continuadores.
a relevância e o significado dos cinco dedos dependem da descoberta, ou não, por parte do leitor, das origens e essenciais nacionais e internacionais dos dramas e dos nomes de Sãotilma, Angs, Mocelso, Obéning e Racaverdão. A única evidencia manifesta neste palco imaginário, cheio de dicotomias ocasionais e sistémicas para além da nudez do Hino da África, é que se trata de uma homenagem a Mwené N’thiya, Mwra N’thiya, Samora Machel, Geração 8 de Março, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique, são Tomé e Príncipe e ao continente africano em geral.
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