SOBRE O AUTOR

Afonso Vaz Vassoa é moçambicano. Nasceu no dia 19 de Março de 1966, na província de Nampula, em Moçambique. Faz parte da Geração 8 de Março e é docente de carreira na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), na qual trabalha desde 1984. É doutor em Linguística, pela UEM (2015); Mestre em Jornalismo, pela University of North texas, EUA (2005); Licenciado em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (1999); e Bacharel em Desenho, pela UEM (1985).
É membro da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), da Associação de profissionais de Relações Públicas em Moçambique (APRPM), da Associação Moçambicana de Ciências da Comunicação e da informação (ACICOM) e da Rede de Profissionais de Relações Públicas. Marketing e Comunicação da Associação das Universidades da Comonwealth.
Na UEM, Vassoa desempenhou as funções de Chefe do Departamento para a Qualidade académica na Escola de Comunicação e Artes (2014-2019); Director do Gabinete do Reitor (2001-2012); Director-Adjunto do Gabinete do Gabinete de Relações internacionais (1991-1994); e Chefe do Departamento de Desenho na antiga Faculdade de Educação (1987-1988).
Actualmente, Vassoa é docente, investigador, consultor e autor das seguintes obras; Comunicação Social e Relações interculturais, desafios e oportunidades da África Contemporânea, editada em Maputo pela Ndjira, em 2010; e África: o Berço da Humanidade e a Fonte da Eternidade, editada pela AGE, em 1998, em Porto Alegre, Brasil e reeditada em Maputo pela Imprensa Universitária, em Março de 2003.
“Cambalhotas de Dedos Marcados” é o seu primeiro romance. A sua próxima obra a ser publicada intitula-se “Alicerces da comunicação para a paz e Desenvolvimento Sustentável”, que resulta de um trabalho de investigação cientifica.

  • CAMBALHOTAS DE DEDOS MARCADOS

    SINOPSE

    Recorrendo-se a narrações  de pensamentos, sentimentos e emoções de actores individuais e colectivos, bem como do estado de espírito de tempos e espaços, reinventa-se  revela-se, neste livro, no verídico, fictício e com alguma dose vática, a correlação, isto é, dos Cinco Dedos Marcados. Estes são cidadãos e territórios africanos, natural e historicamente eleitos e predestinados – uma espécie de pessoas-terra ou terras-pessoa,almas e espíritos, representantes minuciosos de seus povos e pátrias.

    Os tumultos passos e rumos de Cinco Dedos,  autênticas cambalhotas exigentes e marcantes, enrolam-se desde os tempos dos “descobrimentos” e, devido a um compromisso inquebrantável do quinteto, continuam a enroscar-se profundamente nas suas vidas privadas e profissionais. As terríveis piruetas ao causadas por emaranhados e volúveis trajectos políticos, económicos, sociais e culturais do magnético Moçambique, em particular, e da anelada África, em geral.

    Até hoje, confrontados com as atitudes incompreensíveis do aromas, numa luta constante entre o bem e o mal , a única certeza certeza que reina nos Cinco Dedos é que, enquanto continuarem a conviver com dores, e as cambalhotas suscitarem clamores, mais romances multiangulares, narrado piruetas de almas e espíritos de vidas multifacetadas, serão escritos na areia, na água, no ar ou na nuvens, mesmo que as respectivas páginas venham ser compostas por marcados continuadores.

    a relevância e o significado dos cinco dedos dependem da descoberta, ou não, por parte do leitor, das origens e essenciais nacionais e internacionais dos dramas e dos nomes de Sãotilma, Angs, Mocelso, Obéning e Racaverdão. A única evidencia manifesta neste palco imaginário, cheio de dicotomias ocasionais e sistémicas para além da nudez do Hino da África, é que se trata de uma homenagem a Mwené N’thiya, Mwra N’thiya, Samora Machel, Geração 8 de Março, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique, são Tomé e Príncipe e ao continente africano em geral.

     

    850,00 MT
  • COMUNICAÇÃO SOCIAL E RELAÇÕES INTERCULTURAIS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA ÁFRICA CONTEMPORÂNEA

    SINOPSE

    Dentre os vários motivos que o leitor tem para ler esta obra, podem ser destacadas três: o primeiro factor é o carácter interdisciplinar de sua abordagem. Ao partir dessa perspectiva, a obra não apenas interessa aos profissionais, estudantes e pesquisadores da comunicação, Relações Internacionais, Antropologia Cultural e Gestão de Turismo, mas também aos académicos de outras áreas das Ciências sociais e de outros segmentos da sociedade como um todo.

    O segundo aspecto a ser salientado na reflexão de Vassoa é o entrosamento entre os aspectos teóricos e os dados da realidade dos africanos. Esse movimento metodológico faz com que esta obra tenha um valor científico incontornável. A experiência adquirida pelo autor no Brasil e nos Estados Unidos da América consubstancia a tese do autor relativa à visão estereotipada que se tem sobre o continente africano. Da mesma forma, fica clara a necessidade estratégica das relações Públicas Internacionais orientadas para dar visibilidade da verdadeira imagem e identidade(s) da África – com problemas, mas plena de riquezas naturais e culturais, que fazem dela um continente sui generis.

    A terceira dimensão peculiar nesta obra é a forma como o autor caracteriza a sociedade actual, naquilo que ele chama de Era da Velocidade Electrónica e do Conhecimento locaglocal (EVECLOG). Neste aspecto, o leitor poderá constatar que Vassoa descreve e analisa as contradições contemporâneas, onde, por um lado, os avanços tecnológicos (no contexto do capitalismo) não são traduzidos em políticas, em benefício de todos, principalmente dos menos favorecidos e, por outro lado, o tipo de relações que as nações ricas estabelecem com os países periféricos ainda é assimétrico e de dominação, havendo, assim, a necessidade de uma nova ordem mundial de relações internacionais e interculturais e uma nova visão da África.

    580,00 MT