SOBRE AUTOR
Lucílio Manjate nascido em 13 de janeiro de 1981 na cidade Maputo, capital de Moçambique, é um escritor e intelectual moçambicano.
Lucílio também considerado como um dos principais representantes dessa geração mais nova da literatura de Moçambique. Portanto, conheça um pouco sobre essa figura importante.
Manjate se formou em Linguística e em Literatura na Universidade Eduardo Mondlane, uma das principais faculdades de Moçambique. Ainda assim, o autor também decidiu aturar como professor e lecciona Literatura pela Faculdade de Letras e de Ciências Sociais dessa mesma Universidade.
Além disso, o autor é sempre citado como um dos principais escritores da sua geração em seu país, pois ele vem conseguido grandes feitos ao lançar as suas obras nos últimos anos.
Entre esse feito, se destaca a sua entrada como membro da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO) e também da Sociedade Moçambicana dos Autores (SOMAS).
Ambas instituições contém inúmeros escritores e autores renomados de Moçambique, como Ungulani Ba Ka Khosa, entre diversos outros importantes colaboradores da literatura moçambicana.
Eventualmente AEMO institui um Círculo para Leitores membros de sua associação, projecto que, por meio dos encontros mensais que reúne os estudantes de ensino médio e de ensino universitário, além dos jovens escritores, pretende propor esses a conhecer alguns dos autores de Moçambique e também as suas obras
Lucílio também faz parte e costuma participar de alguns eventos internacionais como as jornadas literárias e também outros encontros sobre cultura.
Além disso, o autor costuma escrever alguns matérias para jornais e também para as revistas e, obviamente, seus livros. Ou seja, o autor vive boa parte de seu tempo se dedicando a escrita.
Dentre as suas obras, alguns livros já foram até mesmo premiados, como Os silêncios do narrador. Ele é autor de obras em prosa para os adultos e também para as crianças. Actualmente ele ainda figura como um dos mais influentes autores de seu país, rodando o mundo para debater literatura e cultura.
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A TRISTE HISTÓRIA DE BARCOLINO
SINOPSE
A triste história de Barcolino, o homem que não sabia morrer […] é um livro que, por inúmeras razoes,despertar’a o interesse de quem procura outros enredos e imaginários, outras formas de ver, escrever e lembrar.
No entanto, devido aos ossos do oficio, isto é aos rumores que as minhas pesquisas sobre a literatura moçambicana vão seguindo, devo confessar que o que mais me intrigou nesta história de “bela tristeza” foi, para além da habilidade e da cortesia da sua prosa, sem sombra de dúvida o lugar da sua ambientação. A Costa do Sol e o Bairro Pescadores onde a cidade de Maputo se junta às águas mansas e densas de mistério do Indico, são os cenários de um enredo todo centrado à volta de Barcolino, “engenhoso pescador”, “homem mais do mar de que da terra” e “conhecedor da fúria de Adamastor” cuja historia, atravessando bares, bairros e quintais, transtorna os moradores e confunde os turistas. Pano de fundo insólito construído em torno de imaginário marítimo que dentro da literatura moçambicana institui-se habitualmente como território sobretudo- na Ilha de Moçambique, sobretudo o que o autor resgata e habita de sonhos que se tornam histórias e de um quotidiano convival- feito também de lazeres e excessos- num desencontro entre vivência e imaginação de indubitável originalidade narrativa.
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RABHIA
SINOPSE
«Rabhia, uma prostituta assassinada em circunstâncias adequadamente misteriosas- um enigma que a conclusão do livro resolve, mas também complica. […] O conhecedor da capital de Moçambique poderia refazer os passos desorbitados e convulsos da narrativa, unindo os pontos assinalados pelo romance. O que lhe confere mais do que sua quota-parte de plausibilidade- além de um forte teor visualista, energizado pelo estilo vibrante do autor, que alça num compasso veloz.»Hugo Pinto Santos, Público.
«Lucílio Manjate, ao estilo dos grandes mestres do género policial, tem já um detective (tal como Poirrot de Agtha Christie, o Holmes de conam Doyle, o Maigret de Simenon), o Sthoe, que já vem de A legítima dor de D.Sebastião e se apresenta com um notório grau de excentricidade, com tiques e expressões de linguagem especiais (“ Com tudo, somos maningue felizes…”) que o individualizam.» Gilberto Matusse,«Um lugar para o policial»