POSSÍVEIS FREIOS PARA CAOS
500,00 MT
SINOPSE
Cansado
de carregar
nas costas mediocridade
vento
tombou
sua cabeça
nas mãos
da vida
Choraram
pés
descalços
de sonhos
de céu
1 in stock
Britos Baptista
ISBN | S00511 |
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Categoria: | Poesia |
Weight | 124 g |
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Autor | |
Editora | Oleba Editores |
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O AVESSO DAS PALAVRAS
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um livro agradável! O avesso das palavras, um livro de poesia, entre o oculto e o descoberto; a poética do amor às pequenas coisas, abstractas ou concretas. A autora trata-as com lisura tal que as transforma em dádiva para o leitor. Também é uma poesia tanto de sonoridade e colorações, quanto de ironias e convicções. Versos em que, de facto, “as palavras têm a força de um rio veloz”.
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O MANUAL DAS MÃOS
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A poesia de White é também um espaço que exprime as contradições da condição de ser poeta, não se encaixando o sujeito desta escrita num ser humano que vive a rotina de ter um emprego vulgar, uma existência sem poesia. No entanto, o amor parece ser meio de criação da poesia e da beleza, que permitem lutar contra o horror do quotidiano, reconciliando o poeta com o homem e com o seu país.
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NOITE DE ESTRELAS, SONHOS INQUIETOS
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quem és tu, quando estás só?
Algumas emoções não cabem em palavras. Como a solidão,
a tristeza, a saudade, o amor. Algumas imagens contam histórias, escavam fundo no coração, ilustram tudo o que não conseguimos exprimir.quem me dera fazer parte do teu mundo
Para a artista coreana Henn Kim, a escrita nunca foi suficiente. Por isso criou este livro, feito de imagens com legendas sobre o trauma, a perda, encontros e separações. Não são poemas. É poesia visual.
“Uma combinação intoxicante de realismo e surrealismo.”
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O VOO DAS FAGULHAS
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Como escritor, felizmente, eu tenho duas costelas, uma mais universalizante outra africana, moçambicana. Por causa da minha educação. Nasci num pais mestiço. O meio era um pequeno bairro. Onde o respeito pelo outro, a convivência, a aproximação, me deram as balizas que me permitem estar bem comigo mesmo, no sentido de quem sou eu, donde tenho e para onde vou. Eu me vejo mestiço. A mestiçagem a que me refiro não tem sustentáculo na cor. A minha matriz é bantu, fascinado pela Ilha de Moçambique, desde logo ponto da mitonímia em relação a esta nação crioula. A província da Zambézia, o vale do Rio Zambeze, tem os condimentos de uma riqueza crioula, mestiça, um baú, um manancial, não sendo apenas uma riqueza, é um grande filão para oferecer ao mundo. A minha escrita, naturalmente, não é isenta deste mosaico lindo. Não é isenta deste imaginário onde se cruzam portugueses, goeses, índios, galegos, árabes, fenícios, brasileiros e bantus. “e isso que augurei oferecer àqueles que gostam de ler-me: um cruzamento de povos e religiões . do antigo colonizador herdei a língua uma ferramenta, um instrumento/arma de arremesso, não para se prostrar ante a ninguém, mas sobretudo para me libertar de todos os prósperos, que ainda há por diante e à volta. Português é a minha língua materna. Dai esta obra, uma junção de poesia erótica com uma dinâmica e entendimento muito forte.