A poesia de White é também um espaço que exprime as contradições da condição de ser poeta, não se encaixando o sujeito desta escrita num ser humano que vive a rotina de ter um emprego vulgar, uma existência sem poesia. No entanto, o amor parece ser meio de criação da poesia e da beleza, que permitem lutar contra o horror do quotidiano, reconciliando o poeta com o homem e com o seu país.
Já li os poemas de ocasião e poemas que moravam num tempo circunscrito e me faziam ir a esses territórios temporais conhece-los.
A leitura dos poemas de Alex Dau (e sei que foram escritos ao longo de anos) remete-me a lugares onde a frescura prevalece assim como o inconformismo e emoção do homem. Há um “eu” errante em busca do novo e do desconhecido quiçá para compensar o cidadão que reclama a sua “nação capturada” ou para fazer reviver Zalala. Nicoadala e Licuari. E há também um “eu” que relembra o prazer do amor.