
ARTE E ARTISTAS EM MOÇAMBIQUE Diferentes gerações e modernidades
750,00 MT
SINOPSE
Num relativamente curto espaço de tempo desaparecem do mundo dos vivos e da cena artística de Moçambique diversos artistas que integravam uma geração fundadora que começou a afirmar-se num contexto de polaridade entre o colonizador e o colonizado mas também produto de um contexto insuperável das relações que, entre um e outro, se estabeleceram. Uma geração de artistas modernos moçambicanos …que influenciou profundamente os artistas e o ambiente artístico do pós-independência (1975) e marcou diversos artistas das gerações seguintes … Todos eles fazem parte de uma mesma história que aqui é contada.
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ISBN | 9789899861978 |
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Categoria: | Arte |
Weight | 475 g |
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Autor | |
Editora | Marimbique |
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Efectivamente, o pavilhão que mais atraiu a atenção dos visitantes foi dedicado a representação etnográfica onde, dentre outros povos colonizados, encontravam-se “nativos da Colónia de Moçambique”, alojados em aldeias e habitações “típicas” cuidadosamente construídas no parque anexo ao pavilhão das Colónias.
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Este livro é um libelo contra a amnésia individual e colectiva dos moçambicanos. Estas imagens lancinantes, estas fotografias pungentes denunciam a miséria humana, a indigência material, o infortúnio e a sordidez que fomos capazes de experimentar, Preto no branco parece um titulo sarcástico, que zomba com o homem de origem asiática que está por detrás da máquina prodigiosa. Mas não o é. Com esta expressão idiomática pretende-se alcançar o linear significado da mesma, sem ironia nem estultícia: este país, que retratado por Kok Nam,existiu. Assim mesmo, poderá parecer irreal, mas aqui não há ficção nem margem dedutiva- tudo isto não pode ser obnubilado.
Kok Nam debutou na Focus, uma extinta casa de fotografia, na baixa da cidade, no mesmo prédio onde funcionava e, afortunadamente, persiste a delegação de um dos títulos imprescindíveis da imprensa moçambicana- O Diário de Moçambique e a obliterada Voz Africana.
Na câmara escura aprendeu o ofício. O repto do fotojornalismo partiu do diário, ele abandonou o estúdio e tornou-se não apenas um dos mestres da nossa fotografia, mas um dos seus mais notáveis intérpretes da moçambicanidade.
Fundador e um dos principais nomes da Tempo, no dealbar dos anos 70, fotografou Samora Machel, primeiro em Nachingwea, depois nos palcos da revolução- um vocábulo hoje renegado pois deflectimos do rumo- documentou o quotidiano enfatizado pela tenacidade de um povo que resistiu a tudo- guerras e fomes, misérias e humilhações- retratou as FPLM, a abertura politica e paisagem da liberdade. O seminário Savana,de que foi director, também avulta no seu longo excurso. Tudo isso somado, percorreu décadas de fotografias, calcorreou o país e o mundo, o que fez dele um profissional admirável. Não tenho duvidas e posso afirmá-lo com ênfase: Kok Nam está na condição de um dos maiores fotojornalistas moçambicanos de sempre…