AMÁLIA NAS SUAS PALAVRAS
2.250,00 MT
Em 1973, a Editora Arcádia encarregou o escritor Manuel da Fonseca de escrever uma biografia de Amália Rodrigues. A ideia parecia genial – pôr um escritor famoso e conhecido pela sua militância comunista a traçar o perfil daquela que era então considerada o ícone do Fado e um dos «pilares» da propaganda do Regime. Essa biografia nunca foi escrita, mas ficaram gravadas longas horas de conversa entre os dois, quer na casa da Rua de São Bento, quer na herdade que Amália tinha no Brejão. Entretanto, a Arcádia acabou e as gravações ficaram esquecidas. Até hoje…
Neste que será certamente o mais importante livro publicado no Centenário de Amália, essa conversa – até hoje inédita – é finalmente revelada, permitindo-nos acompanhar a vida de Amália, nas suas próprias palavras, desde a pobreza em que nasceu e cresceu até ao auge da sua carreira artística.
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Amália Rodrigues
Manuel da Fonseca
9789720033642
ISBN | 9789720033642 |
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Categoria: | Biografias |
Weight | 538 g |
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Autor | |
Editora | Porto Editora |
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Quando Nelson Mandela conquistou a presidência nas primeiras eleições livres, sabia que esta mudança formal não era suficiente para extinguir os ódios alimentados durante décadas. Com aquele seu carisma que tanto sobressai pela inteligência e humanidade, como por um magnetismo fortemente sedutor, o seu esforço orientou-se no sentido de unir negros e brancos através de algo que puder encarnar a alma nacional. Num golpe de génio, viu na final da Taça Mundial de Râguebi de 1995 a oportunidade única para pôr em prática o seu plano. Um documento histórico que brilha pela clareza e complexidade dos factores em jogo, constituindo ao mesmo tempo um sentido testemunho ao homem que o inspirou. Esta obra deu origem ao filme Invictus.
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Como poderá você inspirar-se no cientista mais célebre da actualidade? Stephen Hawking é um dos mais consagrados cientistas de sempre. O trabalho notável que tem desenvolvido ao longo dos anos na área da cosmologia contribuiu para uma melhor compreensão sobre o funcionamento dos buracos negros, tendo as suas teorias mudado a forma como vemos o Universo. Muitas das suas teses têm desafiado o mundo científico e, sobretudo, posto em causa a própria noção do tempo e a existência de um deus. Hawking tornou-se famoso pelo seu trabalho, mas a sua celebridade deve-se também à batalha que tem travado contra a esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa e incurável que o confinou a uma cadeira de rodas a maior parte da sua vida. Descubra como uma mente extraordinária encarcerada num corpo frágil enfrentou todas as adversidades, mostrando-nos como tudo é realmente possível.
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Actualmente, Trevor Noah apresenta o icónico programa televisivo The Daily Show e é um dos mais reconhecidos humoristas do mundo. Mas no dia em que nasceu era um crime — fruto da relação ilícita entre uma negra e um branco durante o apartheid. Impulsionado pela mãe — rebelde, teimosa, exigente e a grande homenageada do livro — e através de um prodigioso sentido de humor, Trevor Noah conseguiu quebrar o ciclo de pobreza e discriminação a que estava condenado, e chegar ao lugar onde o vemos hoje. É essa a história que conta em Sou Um Crime, a par com a história da África do Sul e uma abrangente história do racismo.
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Estas Memórias em Tempo de Amnésia são publicadas em dois volumes. O livro trata sobretudo do que era proibido lembrar, do que era subversivo memorizar. Os crimes deviam ser esquecidos para todo o sempre. Podia-se ser preso e torturado por ter visto o crime que nenhum registo podia guardar e ficava, apesar de todo o esforço dos fazedores de silêncio, na memória dos homens. Nos contadores de histórias, nos que pela tradição oral preservam as lembranças dos seus antepassados.
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Do autor de Steve Jobs e outras biografias de sucesso, chega-nos a história surpreendentemente íntima de um dos inovadores mais controversos e fascinantes da atualidade, um visionário avesso a regras que levou o mundo para a era dos carros elétricos, da exploração espacial de iniciativa privada e da inteligência artificial. Ah, e comprou o Twitter.
Durante a sua infância, na África do Sul, Elon Musk foi vítima de bullying. Um dia, foi empurrado de umas escadas de cimento abaixo e pontapeado no rosto até este ficar uma massa ensanguentada e inchada. Ficou internado durante uma semana. Mas as mazelas físicas eram insignificantes quando comparadas com as feridas emocionais infligidas pelo seu pai, um carismático e engenhoso fantasista que agia por conta própria. Quando Elon teve alta do hospital, o pai repreendeu-o. «Tive de ficar de pé uma hora a ouvi-lo gritar comigo, a chamar-me idiota e a dizer-me que era um inútil», recorda.
O impacto do pai na sua psique permaneceria. Transformou-se num homem-criança duro, apesar de vulnerável, com uma tolerância extraordinariamente alta ao risco, sedento de drama e com um sentido épico de missão e uma obstinação maníaca, tão insensível quanto, por vezes, destrutiva.
No início de 2022 – depois de um ano marcado pelo lançamento e colocação em órbita de 31 foguetes da SpaceX, pela marca de um milhão de carros vendidos pela Tesla e de se tornar o homem mais rico do mundo – , Musk falou com pesar sobre a sua compulsão para criar dramas. «Preciso de mudar de mentalidade, sair do modo de crise, que é como tenho funcionado nos últimos catorze anos, pelo menos, se não a maior parte da minha vida», disse.
Foi um comentário melancólico, não uma resolução de Ano Novo. Ao mesmo tempo que se comprometia a mudar, comprava, em segredo, ações do Twitter, o maior recreio do mundo. Ao longo dos anos, sempre que se encontrava num lugar mais sombrio, voltava a ser aquela criança agredida no recreio. Agora, tinha a oportunidade de ser o dono do recreio.