A CADEIRA DE CANIÇO NANIEL GABRIEL TEMBE GERAÇÃO DA TRANSIÇÃO
1.200,00 MT
SINOPSE
KARINGANA UA KARINGANA
A obra é, como não podia deixar de ser, numa biografia, o percurso da vida social e profissional do Daniel, em contextos históricos bem definidos de Moçambique, o antes e o depois da Independência do nosso país. Ela apresenta-nos os papéis que Daniel foi chamado a desempenhar, dentro e fora do país, mas sempre no interesse da pátria. É uma história empolgante, de desafios constantes, de feridas frequentes e cicatrizes que não desaparecem, mas também de sucessos.
A obra está escrita num tom emotivo, sem ser panfletário, mas esta emotividade traduz e ilustra a dimensão da psicologia colectiva desse tempo. Tudo era feito com emoção, resultante do engajamento revolucionário e exaltação patriótica desses Jovens da Transição nas tarefas que lhes eram atribuídas, no quadro da reconstrução de um país negligenciado pelo colonialismo português. Eles estavam prontos e motivados para as tarefas que lhes eram atribuídas.
Leonardo Simão
Categoria: | Literatura Moçambicana |
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Autor | |
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Editora | Marimbique |
ISBN | 9789893542002 |
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ANTROPOLOGIA ESPIRITUAL HÁ MAIS VIDA PARA ALÉM DESTA VIDA
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Falar da vida para além da vida corporal,falar desta possibilidade maravilhosa de sabermos que a vida não acaba com a morte do nosso corpo, que somos seres espirituais que habitamos uma casa biológica plena de energia, não é novo nem novidade para muita gente aqui em Moçambique e, obviamente, no mundo. As interpretações e conhecimentos sobre essa realidade é que diferem.
Esta obra aborda varias questões relacionadas com aquilo que o autor considera e designa ser uma Antropologia Espiritual. Efectivamente, sendo o Homem um ser dual, corpo e espírito/alma, a antropologia tem deixado de lado o estudo e investigação sobre o(s) espírito(s) que somos, facto de uma importância inquestionável para se ter uma ideia mais consentânea, completa e verdadeira sobre a realidade do Ser Humano.
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CAMBALHOTAS DE DEDOS MARCADOS
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Recorrendo-se a narrações de pensamentos, sentimentos e emoções de actores individuais e colectivos, bem como do estado de espírito de tempos e espaços, reinventa-se revela-se, neste livro, no verídico, fictício e com alguma dose vática, a correlação, isto é, dos Cinco Dedos Marcados. Estes são cidadãos e territórios africanos, natural e historicamente eleitos e predestinados – uma espécie de pessoas-terra ou terras-pessoa,almas e espíritos, representantes minuciosos de seus povos e pátrias.
Os tumultos passos e rumos de Cinco Dedos, autênticas cambalhotas exigentes e marcantes, enrolam-se desde os tempos dos “descobrimentos” e, devido a um compromisso inquebrantável do quinteto, continuam a enroscar-se profundamente nas suas vidas privadas e profissionais. As terríveis piruetas ao causadas por emaranhados e volúveis trajectos políticos, económicos, sociais e culturais do magnético Moçambique, em particular, e da anelada África, em geral.
Até hoje, confrontados com as atitudes incompreensíveis do aromas, numa luta constante entre o bem e o mal , a única certeza certeza que reina nos Cinco Dedos é que, enquanto continuarem a conviver com dores, e as cambalhotas suscitarem clamores, mais romances multiangulares, narrado piruetas de almas e espíritos de vidas multifacetadas, serão escritos na areia, na água, no ar ou na nuvens, mesmo que as respectivas páginas venham ser compostas por marcados continuadores.
a relevância e o significado dos cinco dedos dependem da descoberta, ou não, por parte do leitor, das origens e essenciais nacionais e internacionais dos dramas e dos nomes de Sãotilma, Angs, Mocelso, Obéning e Racaverdão. A única evidencia manifesta neste palco imaginário, cheio de dicotomias ocasionais e sistémicas para além da nudez do Hino da África, é que se trata de uma homenagem a Mwené N’thiya, Mwra N’thiya, Samora Machel, Geração 8 de Março, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, Moçambique, são Tomé e Príncipe e ao continente africano em geral.
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O FIO DAS MISSANGAS
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Uma vez mais Mia Couto regressa ao conto, género literário que parece ser o da sua maior realização. Estórias breves mas contendo, cada uma delas, as infinitas vidas que se condensam em cada ser humano. Uma vez mais, a linguagem é trabalhada como se fosse delicada filigrana, confirmando o que o autor disse de si mesmo: «Conto histórias por via da poesia.» São vinte e nove contos unidos como missangas em redor de um fio, que é a escrita encantada de um consagrado fabricador de ilusões.
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O MAPEADOR DE AUSÊNCIAS
SINOPSEDiogo Santiago é um prestigiado e respeitado intelectual moçambicano. Professor universitário em Maputo, poeta, desloca-se pela primeira vez em muitos anos à sua terra natal, a cidade da Beira, nas vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, para receber uma homenagem que os seus concidadãos lhe querem prestar.
Mas o regresso à Beira é também, e talvez para ele seja sobretudo, o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando ainda Moçambique era uma colónia portuguesa. Menino branco, é filho de um pai jornalista e sobretudo poeta, e de uma mãe toda sentido prático e completamente terra-a-terra. Do pai recorda o que viveu com ele: duas viagens ao local de terríveis massacres cometidos pela tropa colonial, a sua perseguição e prisão pela PIDE, mas sobretudo, e em tudo isto, o seu amor pela poesia. Mas recorda também, entre os vivos, o criado Benedito (agora dirigente da FRELIMO) e o seu irmão Jerónimo Fungai, morto a tiro nos braços da sua amada, a bela e infeliz Mariana Sarmento, o farmacêutico Natalino Fernandes, o inspector da PIDE Óscar Campos, a tenaz e poderosa Maniara, e muitos outros; e de entre os mortos sobressaem o régulo Capitine, que vê uma mulher a voar -
CANTO EM LIRA QUEBRADA: UMA LEITURA DA POÉTICA DE GUITA JR.
SINOPSE
É, na verdade, um discurso entusiástico o que a publicação de “ Canto em Liria quebrada: um leitura da poética de Guita JR.”, de Viviane Mendes de amplo salto de ousadia, respeitando e cumprindo todas as exigências por ele impostas-, A critica incorpora a esse tecido um latente vigor poético, em que seu objecto de estudo- A antóloga os aromas essenciais, do poeta moçambicano- confunde-se, com igual lascívia e fome, à analise dos poemas, às escolhas vocabulares e as caminhos interpretativos tomados.
Tal confluência erótica entre enunciador e enunciação é responsável por projectar a pesquisa de Viane para um outro patamar. Capitulo a capitulo, verso a verso, percebe-se que a elasticidade do ensaio faz ver também o sujeito de paixão que delicadamente o costura, é a poesia de Guita que ocupa, no todo, um respeitoso e honrado lugar de prevalência. Primeiro estudo de fôlego acerca da obra do Moçambicano, “Canto em Lira Quebrada” põe em releve as fissuras de um sujeito-lírico Pós-guerra civil obrigado a coexistir novas e outras possibilidades de sonhar. Para tanto, Moraes perpassa distintos conceitos, aplicados sempre com precisão; e é com fortuita e pontual perspicácia que assoma ao texto, principalmente, a Melancolia de Walter Benjamin.
As imagens melancólicas de Guita JR., Muitas vezes reverberadas nos estilhaços de “Eus partidos”, são, desse modo, fertilmente abraçadas pelo texto de Vivane. Tal qual tecelã, ela as recolhe e reorganiza por intermédio de um texto que não poderia exalar nada além daquilo que realmente é, pura poesia.