KOK NAM O HOMEM POR DETRÁS DA CÂMARA
650,00 MT
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ISBN | 121224 |
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Categoria: | Arte |
Peso | 268 g |
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TIMBILA TATHU Politica cultural e construção da identidade em Moçambique
SINOPSE
Mais uma vez, para além da exposição de obras de arte, objectos de cultura material “indígena”, palestras e outras imagens do mundo colonial, lá estavam nativos das colónias em aldeias reproduzidas como parte da exposição, onde os seus “modos de vida” tornam-se o principal objecto da atenção do público (…)
Efectivamente, o pavilhão que mais atraiu a atenção dos visitantes foi dedicado a representação etnográfica onde, dentre outros povos colonizados, encontravam-se “nativos da Colónia de Moçambique”, alojados em aldeias e habitações “típicas” cuidadosamente construídas no parque anexo ao pavilhão das Colónias.
Este verdadeiro “zoológico humano” integrante da exposição apresentava-se como a materialização de uma pax lusitana, na medida em que mostrava o domínio do colonizador sobre outros povos a ponto de expô-los publicamente para os cidadãos na metrópole.
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KOK NAM PRETO NO BRANCO
SINOPSE
Este livro é um libelo contra a amnésia individual e colectiva dos moçambicanos. Estas imagens lancinantes, estas fotografias pungentes denunciam a miséria humana, a indigência material, o infortúnio e a sordidez que fomos capazes de experimentar, Preto no branco parece um titulo sarcástico, que zomba com o homem de origem asiática que está por detrás da máquina prodigiosa. Mas não o é. Com esta expressão idiomática pretende-se alcançar o linear significado da mesma, sem ironia nem estultícia: este país, que retratado por Kok Nam,existiu. Assim mesmo, poderá parecer irreal, mas aqui não há ficção nem margem dedutiva- tudo isto não pode ser obnubilado.
Kok Nam debutou na Focus, uma extinta casa de fotografia, na baixa da cidade, no mesmo prédio onde funcionava e, afortunadamente, persiste a delegação de um dos títulos imprescindíveis da imprensa moçambicana- O Diário de Moçambique e a obliterada Voz Africana.
Na câmara escura aprendeu o ofício. O repto do fotojornalismo partiu do diário, ele abandonou o estúdio e tornou-se não apenas um dos mestres da nossa fotografia, mas um dos seus mais notáveis intérpretes da moçambicanidade.
Fundador e um dos principais nomes da Tempo, no dealbar dos anos 70, fotografou Samora Machel, primeiro em Nachingwea, depois nos palcos da revolução- um vocábulo hoje renegado pois deflectimos do rumo- documentou o quotidiano enfatizado pela tenacidade de um povo que resistiu a tudo- guerras e fomes, misérias e humilhações- retratou as FPLM, a abertura politica e paisagem da liberdade. O seminário Savana,de que foi director, também avulta no seu longo excurso. Tudo isso somado, percorreu décadas de fotografias, calcorreou o país e o mundo, o que fez dele um profissional admirável. Não tenho duvidas e posso afirmá-lo com ênfase: Kok Nam está na condição de um dos maiores fotojornalistas moçambicanos de sempre…
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BEIRA – PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO / ARCHITECTURAL HERITAGE
SINOPSE
Na linha da colecção iniciada com o livro Maputo e seguido do livro São Tomé e Príncipe, esta obra faz o levantamento e estudo da evolução do traçado urbano da Beira, a segunda principal cidade de Moçambique, e o levantamento do património arquitectónico.
O livro possui um conjunto de fichas técnicas dos principais edifícios. -
PANCHO GUEDES METAMORFOSES ESPACIAIS
SINOPSE
Pancho Guedes foi o arquitecto escolhido em 2006 para a Bienal de Veneza. Este livro, sobre a vida e a obra do arquitecto Pancho Guedes, aborda a sua complexa criatividade artística e a diversidade do seu trabalho, patente em diferentes formas na arquitectura.
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RICARDO RANGEL Insubmisso e generoso
SINOPSE
O livro contém 18 das mais célebres fotografias de Ricardo Rangel. Vem ainda com 4 retratos seus (um de Rogério, outro de José Cabral, e dois não creditados). E ainda com várias reproduções de fotos suas, referidas nos textos.
Integra três textos apresentados num colóquio que foi dedicado ao fotógrafo em 2012: de José Mota Lopes, “Ricardo Rangel nos textos dos seus contemporâneos”; de Nelson Saúte “Ricardo Rangel: nome tutelar e inspirador do foto-jornalismo de Moçambique”; de Drew Thompson “A iconicidade de Ricardo Rangel e a escrita da história em Moçambique”. E ainda os textos de Patrícia Hayes “Pão Nosso de Cada Noite: as mulheres e a cidade nas fotografias de Ricardo Rangel de Lourenço Marques, Moçambique (1950-60)” e de Luís Bernardo Honwana “Na morte de Ricardo Rangel” – este recuperando a vertente cultural (jazzística) do fotógrafo.
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IBO A CASA E O TEMPO
SINOPSE
Ao fim de muitos anos de tentar dirigir esta máquina de pensar, que é a Faculdade de Arquitectura e de Planeamento Físico, são trabalhos como este que me dão alguma certeza de que, afinal, valeu a pena insistir na criação de uma tradição de pensamento, de uma atitude mental e de um espírito de constante curiosidade e intransigência intelectual e científica. Mas, e sobretudo, um espírito aberto à universalidade do saber que reconhece sem paternalismos as sofridas e sofisticadas ciências da sobrevivência e dos conhecimentos que se aprendem no leite da mãe, no exemplo do pai e no esforço da comunidade. Só com estas armas mentais e com estes instrumentos emocionais se pode fazer justiça a uma cultura que não se encaixa nos códigos da escrita, da fórmula abstracta e da erudição livresca ou literária.
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MOSAICO MOÇAMBIQUE
SINOPSE
A Etnografia – o estudo da cultura material de um povo- tem mais valor quando enquadrada na historia social. A Arqueologia, a história e a sociologia combinam-se com a Etnografia na articulação do comportamento humano com coisas tangíveis.
Desta forma, podem juntar-se as varias pecas de um mosaico cultural complexo.
Esta publicação estuda, assim, todos os tipos de bens materiais moçambicanos e a cultura com eles relacionada. A obra inclui uma miscelânea de objectos domésticos, vestuário e adornos, armas, instrumentos musicais e muito mais. O livro analisa também as tecnologias usadas em varias ocupações e a maneira como os moçambicanos tem absorvido as influencias estrangeiras. A historia cobre vários milénios e mostra como o artesanato e as praticas tradicionais persistem até aos dias de hoje.