Aquiles J. Dimene
ISBN | S00124 |
---|---|
Categoria: | Poesia |
Weight | 198 g |
---|---|
Autor | |
Editora | TPC Editora |
Livros Relacionados
-
A FREQUÊNCIA DO SILÊNCIO
SINOPSE
Já li os poemas de ocasião e poemas que moravam num tempo circunscrito e me faziam ir a esses territórios temporais conhece-los.
A leitura dos poemas de Alex Dau (e sei que foram escritos ao longo de anos) remete-me a lugares onde a frescura prevalece assim como o inconformismo e emoção do homem. Há um “eu” errante em busca do novo e do desconhecido quiçá para compensar o cidadão que reclama a sua “nação capturada” ou para fazer reviver Zalala. Nicoadala e Licuari. E há também um “eu” que relembra o prazer do amor.
-
-
POSSÍVEIS FREIOS PARA CAOS
SINOPSE
Cansado
de carregar
nas costas mediocridade
vento
tombou
sua cabeça
nas mãos
da vida
Choraram
pés
descalços
de sonhos
de céu
-
VAGAS E LUMES
SINOPSEHá quem se deite
em fogo
para morrer.
Pois eu sou
como o vagalume:
– só existo
quando me incendeio. -
-
OUTRAS FRONTEIRAS
SINOPSE
O texto divide-se em quatro secções: “Como se a manhã do tempo despertasse”, “Poemas de Moatize”, “Outras fronteiras: fragmentos de narrativas” – igualmente título da obra – e “O Índico em Marrakesh”.
-
O VOO DAS FAGULHAS
SINOPSE
Como escritor, felizmente, eu tenho duas costelas, uma mais universalizante outra africana, moçambicana. Por causa da minha educação. Nasci num pais mestiço. O meio era um pequeno bairro. Onde o respeito pelo outro, a convivência, a aproximação, me deram as balizas que me permitem estar bem comigo mesmo, no sentido de quem sou eu, donde tenho e para onde vou. Eu me vejo mestiço. A mestiçagem a que me refiro não tem sustentáculo na cor. A minha matriz é bantu, fascinado pela Ilha de Moçambique, desde logo ponto da mitonímia em relação a esta nação crioula. A província da Zambézia, o vale do Rio Zambeze, tem os condimentos de uma riqueza crioula, mestiça, um baú, um manancial, não sendo apenas uma riqueza, é um grande filão para oferecer ao mundo. A minha escrita, naturalmente, não é isenta deste mosaico lindo. Não é isenta deste imaginário onde se cruzam portugueses, goeses, índios, galegos, árabes, fenícios, brasileiros e bantus. “e isso que augurei oferecer àqueles que gostam de ler-me: um cruzamento de povos e religiões . do antigo colonizador herdei a língua uma ferramenta, um instrumento/arma de arremesso, não para se prostrar ante a ninguém, mas sobretudo para me libertar de todos os prósperos, que ainda há por diante e à volta. Português é a minha língua materna. Dai esta obra, uma junção de poesia erótica com uma dinâmica e entendimento muito forte.