• CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO Subsídios para a história do seu período mais decisivo (1953-1961)

    SINOPSE

     Na CEI houve de tudo: bons e maus estudantes, uns que tiraram os seus canudos no tempo mínimo e com boas notas, outros que conseguiram atingir o almejado canudo com notas menos boas e/ou num tempo mais dilatado e ainda os que nunca tiraram curso nenhum, também os que mudaram do 1.o ano. Esta realidade é afinal a realidade de muitas outras associações de jovens estudantes, onde há de tudo. Não fomos diferentes dos outros.”

    “Para mim, esta é a verdadeira face humana da Casa. Uma associação de jovens onde há de tudo, dos mal-humorados, aos eternos bem-dispostos, dos estudantes exemplares, aos maus estudantes, dos sócios dedicados e empenhados, aos pouco participativos, dos engajados politicamente, aos ‘apolíticos’, dos simpáticos aos antipáticos. Nós éramos como outros jovens nos condicionalismos daquela época. Éramos humanos, com tudo o que pode haver de mesquinhez. Transformarem-nos hoje em ‘heróis’ é desumanizar-nos!”

    “Nos 5 anos de funcionamento, mais ou menos livre, entre 1956 e 190, a Casa foi uma grande escola do nacionalismo africano e serviu para consolidar a consciência anticolonial em muitos de nós, como aliás, tudo indica, que já tivesse sucedido nos últimos anos que antecederam a nomeação da Primeira Comissaão Administrativa.”

    780,00 MT