• EGRÉGIA PÁTRIA

    SINOPSE

    Nesta obra recomendada a todos, Gabriel de Sousa Justino, pode não ser o arquétipo da nossa literatura, mas certamente, aquele que se despindo de preconceitos, procura interpretar de forma criativa este Moçambique, a partir dalgumas das suas grandezas-história, cultura e turismo.

    Num êxtase literário excentricamente lúdico e digno de registo, Justino estabelece pontes entre os factos e épocas, aduzindo a apreensão da grandeza de Moçambique. Desterra mitos, obras humanas e da natureza, conferindo-lhes vida e bradando-lhes um lugar mais consentâneo, enquanto veículos de identidades, da história, das ciências, e factores do desenvolvimento social e económico.

    Rebusca alegorias que prenunciam males de origens dispares, que iriam se abater sobre a terra. Exalta um personagem que assinala o centenário da abolição da escravatura, refazendo a tortuosa viagem e há séculos por presença dos seus ancestrais que ter-se-iam apartado para aquelas terras, vendidos como escravos. Demora-se no registo das lutas de repulsa a invasão imperialista, discorre o nacionalismo até a edificação da egrégia pátria.

    Detendo-se sobre as maravilhas da natureza e do engenho humano, cataloga tradições culturais deste Moçambique e, numa breve,  mas expressiva amostra, espicaça factos não cobertos pela literatura de proa, convocando a reflexão e o reencontro com os tempos.

    Interpõe o texto com ricas narrativas, descrições, contos e fábulas, formando uma unicidade harmoniosa. É este o livro, escrito num linguajar apelativo à leitura, que esporeia a consciência sobre as singularidades que significam e dimensionam Moçambique.

    600,00 MT