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O ACTO DO CONSUMO E GESTO QUE CONSOME: “RISCO RELACIONAL” E CONSUMO DE DROGAS NO INICIO DA ADOLESCÊNCIA
SINOPSE
Não se torna senão fácil verificar que a nebulosidade dos comportamentos aditivos, necessita, do ponto de vista cientifico, do rigor de pensadores e investigadores da dimensão do Prof. Carlos Farate.
Efectivamente questões tão densamente complexas, como as que subjazem ao trabalho dado agora a público, sofrem frequentemente de obsceno linguajar alarvemente centrado no senso-comum, mas que têm dos media recepção em alegre cantarolar, claro que se bem sabe que o espectáculo convive melhor com o seu lado espectacular, que com a vertenete especular, délfica. Por isso, a obra de Carlos Farate faz o caminho ao arrepio da cegueirra conceptual para nos abrir à polissemia da etiopatogenia comportamental.
Por ai, o rigor da observação, das metodologias e das respectivas consequências, leva-nos a louvar e a recomendar a obra em presença.
Mas seria de esperar outra coisa, vinda de quem vem? Quem conhece pessoalmente o autor, pensa que ele é (também) a sua obra.
Recomendo vivamente a leitura deste trabalho, a todos os profissionais de saúde mental que se interessem seriamente por estás por estas questões.