AS ÁFRICAS DE PANCHO GUEDES
2.645,00 MT
SINOPSE
«Um mundo de aventura é o que nos sugere a colecção de arte e artesanato africanos de Pancho Guedes. Reunidas ao longo de uma intensa vida vivida em África, criando e ajudando a criar algumas das obras mais importantes da segunda metade do século XX no campo da Arquitectura, da Pintura e da Escultura, estas obras são o reflexo da forma participativa e viva com que Pancho Guedes as foi acumulando.» Da apresentação de António Costa, presidente da CML.
Criado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, este livro bilingue acompanha a exposição no Mercado de Santa Clara entre 17 de Dezembro e 3 de Março de 2011.
Esgotado
Amâncio Guedes
9789896760403
ISBN | 9789896760403 |
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Categoria: | Arte |
Peso | 1342 g |
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Autor | |
Editora | Sextante Editora |
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Este livro é um libelo contra a amnésia individual e colectiva dos moçambicanos. Estas imagens lancinantes, estas fotografias pungentes denunciam a miséria humana, a indigência material, o infortúnio e a sordidez que fomos capazes de experimentar, Preto no branco parece um titulo sarcástico, que zomba com o homem de origem asiática que está por detrás da máquina prodigiosa. Mas não o é. Com esta expressão idiomática pretende-se alcançar o linear significado da mesma, sem ironia nem estultícia: este país, que retratado por Kok Nam,existiu. Assim mesmo, poderá parecer irreal, mas aqui não há ficção nem margem dedutiva- tudo isto não pode ser obnubilado.
Kok Nam debutou na Focus, uma extinta casa de fotografia, na baixa da cidade, no mesmo prédio onde funcionava e, afortunadamente, persiste a delegação de um dos títulos imprescindíveis da imprensa moçambicana- O Diário de Moçambique e a obliterada Voz Africana.
Na câmara escura aprendeu o ofício. O repto do fotojornalismo partiu do diário, ele abandonou o estúdio e tornou-se não apenas um dos mestres da nossa fotografia, mas um dos seus mais notáveis intérpretes da moçambicanidade.
Fundador e um dos principais nomes da Tempo, no dealbar dos anos 70, fotografou Samora Machel, primeiro em Nachingwea, depois nos palcos da revolução- um vocábulo hoje renegado pois deflectimos do rumo- documentou o quotidiano enfatizado pela tenacidade de um povo que resistiu a tudo- guerras e fomes, misérias e humilhações- retratou as FPLM, a abertura politica e paisagem da liberdade. O seminário Savana,de que foi director, também avulta no seu longo excurso. Tudo isso somado, percorreu décadas de fotografias, calcorreou o país e o mundo, o que fez dele um profissional admirável. Não tenho duvidas e posso afirmá-lo com ênfase: Kok Nam está na condição de um dos maiores fotojornalistas moçambicanos de sempre…
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